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Cândida Almeida põe lugar à disposição

Directora do DCIAP defende trabalho dos magistrados dos casos Freeport e submarinos

A Directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, defende o trabalho dos magistrados que investigaram os casos do Freeport e dos submarinos e recorda que o seu lugar como directora e o destes magistrados estão sempre à disposição do Procurador-Geral da República (PGR). As declarações de Cândida Almeida estão num ofício enviado a Pinto Monteiro, avança o jornal Sol.

No ofício, Cândida Almeida defende o trabalho dos magistrados daqueles processos, a quem Pinto Monteiro decidiu realizar inquéritos internos. E salienta a complexidade dos factos investigados, a mediatização a que estes magistrados estiveram sujeitos e as grandes pressões externas que existem habitualmente nestes tipos de investigação, que visam políticos e negócios de milhões.

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A directora do DCIAP destaca ainda as tentativas de descredibilização a que estes magistrados estão sujeitos, que culminaram com a divulgação de um documento falsificado das autoridades inglesas .

A decisão de enviar o ofício a Pinto Monteiro surgiu, de acordo com o Sol, na sequência dos inquéritos ordenados pelo PGR aos procuradores do caso Freeport e dos submarinos.

Os inspectores que lideraram a investigação ao Freeport, Vítor Magalhães e Paes Faria, comunicaram a Cândida Almeida que vão pedir o regresso ao seu lugar de origem, o Tribunal de Sintra, abandonando de vez o DCIAP. A decisão estará relacionada, de acordo com fonte do Ministério Público citada pelo Sol, com o facto de terem assistido «com indignação» à forma como o Pinto Monteiro reagiu publicamente ao seu trabalho.

Recorde-se que o Procurador-Geral da República disse estar surpreendido e desagradado com o teor do despacho de arquivamento do caso Freeport, por incluir uma lista de 27 perguntas que ficaram por fazer a José Sócrates .

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