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Quercus preocupada com avaliação da Greenpeace à central nuclear de Almaraz

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É a central nuclear mais perto da fronteira portuguesa

A Quercus vê com “muita preocupação” a avaliação negativa que a Greenpeace faz da central nuclear espanhola de Almaraz, perto de Portugal, e defende que o Governo português devia pressionar para que a estrutura encerrasse.

A central nuclear espanhola de Almaraz "chumbou" num teste de resistência pedido pela Greenpeace, evidenciando a falta do mesmo tipo de válvulas que permitiu o acidente em Fukushima, Japão.

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A organização ambientalista internacional apelou hoje a que Portugal se queixe junto das autoridades internacionais quanto ao que considera ser a falta de condições de segurança das centrais nucleares espanholas, assegurando que Madrid não está a informar lisboa sobre os impactos ambientais.

A situação descrita pela Greenpeace mereceu de Nuno Sequeira, da Quercus, o comentário de que a associação ambientalista portuguesa tem todos os anos alertado para o perigo de um acidente nuclear em Almaraz, uma estrutura que teve até agora “incidentes com alguma regularidade”.

“Portugal pode vir a ter problemas”, alertou em declarações à Lusa, acrescentando que o país “não parece estar preparado para lidar com um cenário de um acidente nuclear” que iria afetar toda a zona de fronteira e que poderia contaminar a água (a central está junto do rio Tejo) e o ar.

Almaraz, recordou o ambientalista, devia de ter encerrado em 2010, depois de cumpridos os seus 25 anos de vida, mas o Governo espanhol prolongou o período de vida da central, que está agora “muito remendada” e sem possuir os mais modernos e avançados sistemas de segurança.

“O Governo português parece ignorar este problema e não me parece que em Almaraz sejam tomados em devida conta riscos de atentados ou riscos de desastres naturais, que não estão bem avaliados”, disse Nuno Sequeira.

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