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Gás: vários edifícios evacuados

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Lisboagás diz que não há fuga, mas foram detectados «níveis de explosividade». Técnicos estão a investigar os esgotos. Em alguns locais, o cheiro diminuiu, mas noutros é ainda muito intenso. Metro reaberto Bombeiros garantem que «não há perigo iminente de explosão

[Última actualização às 17h20]

Vários edifícios da cidade de Lisboa e duas estações de metro foram evacuados esta manhã devido a suspeitas de uma fuga de gás. Segundo o PortugalDiário conseguiu apurar, o alerta foi dado pelas 12h07 pelo segurança de serviço do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), quando se começou a sentir um cheiro muito intenso. De imediato as autoridades seguiram para o local e evacuaram na totalidade o ISCTE.

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A Protecção Civil, os Bombeiros e o piquete da Lisboagás detectaram «níveis de explosividade» numa tampa de telecomunicações situada junto ao Laboratório de Química da Faculdade de Farmácia, em Lisboa, estando a inspeccionar o local. Com o passar do tempo, o perímetro de segurança foi alargado.

Bombeiros garantem que «não há perigo iminente de explosão

Campo Grande, Saldanha, Praça de Espanha e Avenida João XXI são agora as zonas definidas pelos Bombeiros como o perímetro das averiguações para determinar a causa do cheiro intenso que se tem feito sentir na cidade de Lisboa.

Nas diligências para detectar a origem do cheiro as autoridades levantaram uma tampa de telecomunicações, onde foram «detectados níveis de explosividade», disse Ana Lencastre, da Protecção Civil.

Os Bombeiros detectaram «presença de gás, mas não é gás natural. É seguramente no exterior dos edifícios», disse aos jornalistas a mesma fonte.

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Alerta dado às 12 horas

De acordo com a chefe de cozinha do refeitório 2 do ISCTE, que serve os alunos universitários daquela zona, o cheiro «parecido com gás» foi detectado pelas 12h00, tendo a polícia mandado sair toda a gente do edifício pelas 13h00, numa altura em que a cantina já se encontrava cheia. Nesta altura não existem aulas a decorrer no ISCTE, apenas exames.

Posteriormente foram também evacuados alguns departamentos da Faculdade de Farmácia, o edifício da TMN, o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres e uma creche com 120 bebés dos três meses aos cinco anos.

Metropolitano de Lisboa também encerrou duas estações, a da Cidade Universitária e a de Entrecampos, por precaução disse à Lusa fonte ligada à administração da empresa. Entretanto, a circulação foi normalizada após a garantia dada pela Lisboagás de que a substância «não é inflamável» e de que «não existe qualquer perigo para os utentes».

Todos os hospitais e o Aeroporto de Lisboa foram já contactados, para confirmar que nada foi despejado nos esgotos que pudesse provocar o cheiro semelhante a gás. Os peritos estão também a investigar se o cheiro vem dos esgotos da zona. Segundo declarações aos jornalistas no local, o cheiro pode dever-se a inúmeras causas, inclusive de proveniente de produtos químicos que estejam na rede de esgotos.

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Cheiro está a diminuir no ISCTE

A normalidade já foi reposta nos edifícios do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e nalguns departamentos da Faculdade de Farmácia, que tinham sido evacuados pela hora de almoço. Os funcionários foram autorizados a entrar, mas a maioria optou por voltar a sair quase logo.

Alguns alunos do ISCTE que tinham exame marcado para hoje também voltaram para casa. Apesar de o cheiro naquele local ser menos intenso, os responsáveis do instituto não quiseram arriscar.

Lisboagás diz que não é gás

O cheiro intenso que se faz sentir na zona da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, não é causado por uma fuga de gás. Fonte da Lisboagás, empresa fornecedora de gás, disse ao PortugalDiário: «O nosso piquete está lá e a medição revela que não há qualquer fuga», acrescentanto ainda que o forte cheiro que se faz sentir na zona não é gás.

Além do piquete da Lisboagás, estão também no local quatro viaturas dos bombeiros, desconhecendo-se até ao momento a origem do cheiro.

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