Os casos de acidentes com fuga voltaram a aumentar ligeiramente em 2018, num total de 1.060 entre atropelamentos, colisões e despistes. As colisões em que o condutor fugiu tiveram uma subida de 5,7% em relação a 2017, revelou esta quarta-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
O relatório anual de sinistralidade Rodoviária de 2018 indica que se registaram 1.060 acidentes com fugas, entre atropelamentos, colisões e despistes, mais cinco do que em 2017.
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Os acidentes com fugas aumentaram pelo segundo ano consecutivo.
De acordo com o relatório, em 2018 ocorreram 423 atropelamentos com fugas (menos 24 do que em 2017), mas que provocaram mais mortos do que ano anterior (mais sete), num total de 14 mortos, e 27 feridos graves (número idêntico a 2016).
Por sua vez, as colisões com fuga foram de 549 em 2018, mais 30 do que no ano anterior, acidentes que no ano passado provocaram seis mortos (mais três) e 22 feridos graves (mais três).
O documento da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indica que em 2018 ocorreram 88 despistes em que o condutor fugiu, menos um do que em 2017, que não causaram qualquer vítima mortal (um morto em 2017) e 10 feridos graves (mais um).
No total, registaram-se, no ano passado, 5.282 atropelamentos (menos 26 do quem em 2017), 17.752 colisões (menos 387) e 11.201 despistes (mais 232).
O relatório anual de sinistralidade rodoviária de 2018 destaca também que 17 pessoas sem carta de condução morreram ao volante (mais sete do que em 2017) e outras três que morreram tinham o título suspenso (número idêntico), além das cinco vítimas que tinham uma licença não adequada ao veículo que conduziam (número idêntico).
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O relatório de 2018, só hoje divulgado, indica que no ano passado se registaram 34.235 acidentes com vítimas, de que resultaram 508 vítimas mortais ocorridas no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital, 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.
Em relação a 2017, a ANSR sublinha que se registou menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%).
De acordo com o documento, o maior número de acidentes no ano passado ocorreu em arruamentos, onde se registaram 62,1% dos desastres, 31,3% mortos e 47,6% feridos graves, e estradas nacionais (19,2% acidentes, 35,6% mortos e 29,3% feridos graves).
A ANSR indica que o grupo etário mais representativo em termos de vítimas mortais foi o dos utilizadores com idade igual ou superior a 75 anos, representando 17,5% do total dos mortos.
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