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Tabaco aumenta risco de asma nos bebés

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Estudo: exposição precoce ao fumo do tabaco influencia o risco de desenvolver alergia e asma nos bebés

Bebés expostos ao fumo de cigarros antes do nascimento e nos primeiros anos seguintes correm um risco maior de desenvolver asma e alergia, respectivamente, segundo um estudo agora divulgado por um instituto universitário sueco, refere a Lusa.

Já se sabia que o fumo do tabaco é prejudicial aos bebés de vários modos, mas tem sido difícil separar os efeitos do hábito tabágico da mãe durante a gravidez dos do fumo passivo depois do nascimento.

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Este estudo, que constitui a tese de doutoramento de Eva Lannerö no Instituto Karolisnka, de Estocolmo, contém novos dados sobre como a exposição precoce ao fumo do tabaco influencia o risco de desenvolver alergia e asma, numa situação ou na outra.

De acordo com estes dados, uma criança corre o dobro do risco de contrair asma antes dos quatro anos se a mãe tiver fumado durante a gravidez, existindo uma relação clara entre esse risco e o número de cigarros fumados.

A tese indica também que o fumo passivo na fase inicial da infância aumenta o risco de alergia.

Crianças de quatro anos que foram expostas ao fumo do tabaco quando tinham dois meses de idade apresentam mais frequentemente anticorpos IgE (de alergia) contra um ou mais alergenos no sangue do que as da mesma idade em famílias não fumadoras.

A correlação mais forte foi observada nos anticorpos contra alergenos do gato, que são o dobro nessas crianças.

«Isto é particularmente preocupante porque os alergenos do gato estão em quase toda a parte e são difíceis de evitar», afirma a investigadora. «Não sabemos quantas, mas algumas dessas crianças irão certamente desenvolver asma crónica».

O estudo revela também que o fumo durante a gravidez é menos comum entre as mulheres com educação superior. De 4.000 mães entrevistadas, 7 por cento das da faixa de educação universitária disseram ter fumado quando estavam grávidas, um número que sobe para 20 por cento nas de educação secundária e básica.

O estudo refere-se a mães de crianças nascidas entre 1994 e 1996 e faz parte de um projecto sueco mais vasto que monitoriza 4.100 crianças nascidas naquele período para investigar o impacto de vários factores ambientais no desenvolvimento da alergia infantil.

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