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Na «guerra» dos Metros, Porto vence Lisboa (70-46)

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Transporte ligeiro da Invicta já tem mais de sessenta quilómetros de linhas e inaugurou a septuagésima estação

Não, não é um resultado de jogo de basquetebol. 70-46 significa o número de estações que cada metropolitano tem, comparando o Porto com Lisboa. Isto, num dia em que o Metro da Invicta alcançou o número redondo da septuagésima paragem, completando mais de 60 quilómetros de linhas, divididas em cinco cores: azul, amarelo, vermelho, verde e violeta.

Para esta nova conquista foram construídos 715 metros de carris, que prolongam a linha amarela em Gaia desde o «El Corte Inglês» até à Estrada Nacional 222. Isto significa que, na designação oficial, o trajecto até ao Hospital S. João deixa de começar em João de Deus para ter início na estação de D. João II.

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Para festejar este marco na expansão do metro (e a colagem a um dos Reis que mais defendeu a exploração marítima no séc. XV não é inocente), o Ministro das Obras Públicas fez questão em marcar presença em Gaia para presidir à inauguração. «O Metro do Porto é uma obra estratégica é muito importante, porque, juntamente com o interface de autocarros que vai ser construído pela Câmara, vai atrair muitos passageiros».

Um sucesso

A Linha Amarela é um caso de sucesso no Metro do Porto e a inauguração de mais uma estação atraiu centenas de pessoas, que fizeram questão em percorrê-la só por curiosidade. De manhã, logo após a primeira viagem, com a comitiva trazida por Mário Lino, foram muitos os curiosos a querer entrar na nova experiência.

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Ainda não é possível viajar até ao fim da Avenida da República, mas o Metro está cada vez mais perto da Rotunda de Santo Ovídeo. Algo a que Rui Rio não assistiu. Enquanto Luís Filipe Menezes e Valentim Loureiro fizeram a viagem entre D. João II e a Trindade, o presidente da Câmara do Porto e também da Junta Metropolitana tornava-se no grande ausente do dia.

Com mais de oito quilómetros de extensão, a Linha Amarela afirma-se como um eixo estruturante no Metro do Porto, conseguindo ligar o Hospital S. João à extremidade da Avenida da República em apenas 23 minutos. Algo que nenhum outro transporte consegue bater, seja ele autocarro ou automóvel.

O que falta prolongar

Ainda assim, nem tudo é perfeito. A própria estação de D. João II não apresenta as melhores condições, dado que não tem uma cobertura onde as pessoas se possam abrigar da chuva, como sucede na estação seguinte, junto ao El Corte Inglês. De qualquer forma, a Metro do Porto já prometeu resolver o problema em breve, até porque nesta fase, todos os serviços têm chegada e partida na via a poente do cais.

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A própria existência do Metro em Gaia ainda é, de certa forma, uma novidade, nomeadamente para alguns automobilistas menos atentos ou que venham de fora do Porto. Ainda hoje houve quem perguntasse como é que se passava o rio e se era possível utilizar o tabuleiro superior da Ponte Luís I, onde já só passa o metro. Não é por acaso que, de vez em quando, alguém arrisca percorrer esses metros e acaba por ficar preso nos carris.

Mas, este tipo de transporte já entrou no quotidiano dos gaienses, nomeadamente de quem vive em toda a zona limítrofe da Avenida da República. Tornou-se algo inevitável sempre que é possível ir até ao Porto, quase sempre para trabalhar, pelo que há muito mais requisições de outras partes da segunda cidade portuguesa mais populosa.

«A ligação a Santo Ovídeo está englobada no concurso geral, por isso temos de aguardar pelo processo de estudo que está a ser feito pelo Conselho de Administração», frisou o ministro Mário Lino, não sendo capaz de apontar uma data concreta.

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