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Rio de Mouro: MP teme vingança

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Por altura do funeral das duas vítimas ou da quadra carnavalesca

O Ministério Público acredita que os dois homicídios em Rio de Mouro, na noite de domingo, «podem não ter sido esporádicos» e teme «novos desenvolvimentos» por altura do funeral das vítimas ou da quadra carnavalesca.

Segundo uma nota da Procuradoria-Geral da República, numa tentativa de prevenir novos confrontos, o Ministério Público decidiu articular-se com as forças policiais e adoptar uma série de medidas.

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Paralelamente, irá ser desenvolvido um plano de acção envolvendo outras entidades com responsabilidades na área da prevenção, nomeadamente a Direcção-Geral da Reinserção Social, as autarquias e as estruturas comunitárias.

O Ministério público salienta que se trata de «jovens com problemas de inserção escolar, referenciados por uma conduta grupal agressiva, envolvendo violência contra outros jovens, em meio escolar e fora dele».

Recorde-se que dois jovens, de 17 e 19 anos, morreram este domingo à noite junto à estação de comboios de Rio de Mouro, concelho de Sintra, após um tiroteio resultante de um ajuste de contas entre grupos rivais, de Rio de Mouro e do Cacém.

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O tiroteio aconteceu numa altura em que poucas pessoas se encontravam na via pública, uma vez que decorria a transmissão do jogo Sporting-Porto. As duas vítimas, que faziam parte de um grupo maior, assistiam à partida num dos cafés da zona, na Rua Mário Graça.

Jovens assassinados junto à estação de Rio de Mouro

Sintra: o «filme» de um homicídio

Segundo relatos de populares, que se escusaram a dar o nome com medo de represálias, as vítimas foram atraídas para o exterior por dois indivíduos, pertencentes a um gangue do Cacém, e um deles disparou mortalmente sobre um dos jovens, atingindo-o na zona frontal do crânio.

A segunda vítima fugiu, correndo cerca de 80 metros, mas acabou por ser baleada no peito, já na Rua Óscar Monteiro Torres, em frente da estação da CP. Os amigos ainda o tentaram transportar num táxi para o hospital, mas o condutor terá recusado o serviço, alegando que o grupo deveria chamar uma ambulância. O jovem veio a falecer antes que pudesse ser assistido.

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