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Escolas: campanha contra homofobia travada por serviços ministeriais

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Decisão justificada por se considerar que material tinha cariz ideológico

Uma campanha que tem com finalidade combater a homofobia nas escolas, apoiada pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), foi travada por dois serviços do Ministério da Educação.

A notícia surge esta quinta-feira no jornal «Público», que refere que a justificação para que não fosse apoiada a distribuição do material do Projecto Inclusão, promovido pela Rede Ex-Aequo, foi dada com base no seu suposto cariz ideológico.

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O diário refere que esta explicação foi prestada à associação que promove a não discriminação de jovens gays e lésbicas durante um encontro com elementos da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e o seu Núcleo de Educação para a Saúde, Acção Social Escolar e Apoios Educativos, os dois serviços do Ministério da Educação que recusaram apoiar a campanha.

Este resposta levou a que os deputados José Soeiro, do BE, e Rita Rato, do PCP, questionassem a ministra da Educação, Isabel Alçada, a quem o «Público» também pediu uma reacção.

«O Ministério da Educação não recebeu qualquer pedido formal de afixação dos referidos cartazes ou outros materiais da Rede Ex-Aequo», foi a resposta enviada ao jornal pela assessora de imprensa da ministra, Madalena Queirós.

Em declarações ao jornal, a presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Teresa Fragoso, disse não conhecer a resposta dada pelos serviços ministeriais. Mas garantiu que os cartazes em causa «estão dentro da linha oficial do que se defende no Plano para a Igualdade de Género».

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