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Maddie: dinheiro está a acabar, diz pai

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Gerry McCann revela que está a ser equacionada uma nova angariação

O pai de Madeleine McCann admitiu que o dinheiro do fundo para procurar a filha pode esgotar-se no final do ano se continuar a ser gasto ao ritmo que tem sido até agora, noticia a Lusa.

«Não secará nos próximos meses, mas provavelmente por altura do final do ano, ao ritmo a que estamos a usá-lo», disse Gerry McCann em entrevista exclusiva ao jornal «Portugal News», a que a agência Lusa teve acesso.

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O fundo monetário «Find Madeleine» reuniu cerca de 2,5 milhões de libras desde que foi criado, logo a seguir ao desaparecimento de Madeleine, num «resort» da Praia da Luz, Lagos, em Maio de 2007.

«Ainda há dinheiro no fundo», afirmou Gerry, que acrescentou não poder fornecer a quantia exacta, sublinhando apenas que a família gastou e tem gasto «muito dinheiro» na tentativa de encontrar a criança.

Nova angariação equacionada

A angariação de mais dinheiro está agora a ser considerada como uma opção para impulsionar o fundo e assegurar o interesse na busca de Madeleine, acrescentou o pai da menina.

Gerry McCann esteve recentemente no Algarve para participar num documentário sobre o desaparecimento da filha, que vai ser transmitido na estação televisiva britânica Channel Four.

Num momento em que se aproxima o segundo aniversário sobre o desaparecimento de Madeleine, os pais da criança lançaram uma nova campanha em busca de eventuais testemunhas do desaparecimento da filha.

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No âmbito da campanha foram afixados cartazes em Lagos e na Praia da Luz, mas os residentes não se mostraram satisfeitos com o relançar do caso e alguns chegaram a pedir à família McCann para deixar a vila «em paz».

Madeleine, então com três anos de idade, desapareceu a 3 de Maio de 2007, enquanto dormia com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

Os pais da criança - Gerry McCann, médico cardiologista, e Kate McCann, médica de clínica geral - foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, antes de serem ilibados em Julho de 2008 por falta de provas para apoiar a hipótese, privilegiada pelo inquérito, de morte acidental da menina. A família sempre disse estar convencida que ela tinha sido raptada.

Até hoje as autoridades não conseguiram saber o que realmente aconteceu, tendo o Ministério Público arquivado o caso, que pode ser sempre reaberto se surgirem novos dados sobre o desaparecimento de Madeleine.

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