O ministro da Administração Interna, António Costa, aproveitou a comemoração do 95º aniversário da GNR para garantir que, «graças ao trabalho desenvolvido pelas forças de segurança, Portugal é actualmente um país seguro». O governante anunciou que, em meados deste mês, o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) inicia o seu trabalho.
Um dia depois de o Relatório Anual de Segurança Interna ter sido apresentado no Conselho Superior de Segurança, presidido por José Sócrates, António Costa frisou ainda que 2005 teve menos 5,5 por cento de criminalidade participada. E que, no total, as forças de segurança registaram menos 22 mil ocorrências.
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O ministro lamentou o «aumento de agentes feridos» mas sem necessidade de internamento médico. E considerou intolerável a agressão a agentes das forças de segurança.
Na mesma cerimónia o Comandante Geral da GNR, Mourato Nunes, admitiu a «deficiente articulação operacional entre as forças policiais» e recordou a aprovação recente do «novo Plano de Cooperação das Forças e Serviços de Segurança».
Além da intervenção na áerea florestal (através do GIPS e da Guarda Florestal) Mourato Nunes sublinhou também o «reforço do policiamento nas zonas balneares» que terá limitado o «planeamento de férias dos militares».
O GIPS da GNR é um corpo profissional, com 354 elementos mobilizados dentro da corporação que actuará em todo o tipo de catástrofes, como incêndios, sismos e inundações.
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