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Pais e professores contestam turmas maiores

Consideram que medida reduz a qualidade de ensino

Esta sexta-feira representantes das associações nacionais de pais e professores lamentaram a decisão tomada pelo Governo de aumentar o número de alunos por turma entre o 5º e o 12º ano.

O Governo publicou um despacho na passada quinta-feira onde define o aumento do número de alunos por turma entre o 5º e o 12º ano, de 28 para 30 estudantes, sendo que o mínimo sobe também de 24 para 26 alunos.

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Em declarações à agência Lusa, Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF), alertou que a medida «vai ter implicações negativas na qualidade do ensino em Portugal e vai provocar o aumento de desemprego entre os professores».

Mário Nogueira criticou ainda que «reduzir o número de alunos por turma iria permitir um trabalho mais próximo de cada aluno. O Governo vai fazer exatamente o contrário, e isso é lamentável.»

Por sua vez, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONPAF), Albino Almeida afirmou que «anunciar medidas no Portal da Educação, que muitas famílias nem sequer têm acesso, e sem envolver os parceiros para a sua discussão, é um caminho muito mau que o Ministério da Educação está a traçar.»

No despacho publicado, o Governo anuncia ainda outra alteração, a possibilidade dos pais escolherem a escola que os filhos frequentarão no ensino pré-escolar e no básico (até ao 9.º ano).

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