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Manif: 200 arguidos por cortarem acesso à ponte 25 de Abril

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Número de arguidos não foi confirmado pela PSP, que ainda não prestou qualquer esclarecimento sobre a atuação das forças de autoridade. Sexta-feira estarão presentes a tribunal pelas 10 da manhã

Foram constituídos arguidos os cerca de 200 manifestantes que esta quinta-feira tentaram cortar a ponte 25 de Abril. O número não foi confirmado pela PSP, que ainda não prestou qualquer esclarecimento sobre a atuação das forças de autoridade.

Segundo confirmou um dos jovens em protesto à TVI24, foram todos notificados por por obstrução de via pública e com obrigação de se apresentarem em tribunal, esta sexta-feira, a partir das 10 horas da manhã. Por terem ocupado ilegalmente a via pública, os manifestantes poderão ser alvo de julgamento sumário, caso o juiz do Tribunal de Pequena Instância do Campus de Justiça de Lisboa assim pretenda.

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Cerca das 18:30, os manifestantes foram travados por um forte dispositivo policial quando cortavam a autoestrada A5, no acesso para a ponte 25 de Abril, que pretendiam bloquear. O corpo de intervenção - pelo menos 19 carrinhas foram contabilizadas no local - cercou o grupo, formando uma «caixa» à sua volta, uma prática policial usada habitualmente com claques futebolísticas. Vários membros do corpo de intervenção tinham cães e estavam armados com shotguns.

VÍDEO: cerco aos manifestantes

VÍDEO: polícia impede jornalistas de se aproximarem

Ao que vários intervenientes disseram à TVI24, esta manifestação foi formada de forma espontânea após ter terminado a manifestação da CGTP, frente ao Parlamento. «As pessoas decidiram continuar a caminhar», explicou uma manifestante.

Um a um, os manifestantes foram identificados ao longo da noite para comparecer em tribunal. Ao princípio da noite, a polícia impediu uma advogada, amiga de um dos manifestantes, ao que soube a TVI24, de prestar apoio jurídico ao grupo. Mais tarde, foi autorizada. Os manifestantes tinham de assinar três termos (notificação, residência e identidade), e muitos não o queriam fazer sem auxílio de um advogado. Às 22:30, ainda muitos aguardavam pelos termos de notificação.

VISTA AÉREA DE UM DOS GRUPOS CERCADO PELA PSP

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