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Recolha do lixo parada em 28 municípios

Só em Oeiras, Gondomar e Olhão não foram registadas paralisações totais, diz sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) registou esta madrugada adesões maioritariamente de 100 por cento nos Serviços de Recolha de Lixo em 28 municípios do país e das ilhas, indica uma nota daquela estrutura.

De acordo com os dados disponíveis, apenas na Câmara de Oeiras com a recolha do lixo paralisada em 80 por cento, em Gondomar, com uma paralisação de 65 por cento e em Olhão (Ambiolhão) com uma adesão de 75 por cento não foram registadas paralisações totais.

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O STAL, afecto à CGTP, efectuou contagens nos distritos de Braga, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Porto, Setúbal, Viana do Castelo e em Ponta Delgada e sustenta numa nota que a paralisação da recolha do lixo «marca a adesão dos trabalhadores da Administração Local à greve geral».

No entanto, sustenta o comunicado, registaram-se «episódios negativos» como o «exercício de medidas de coacção em Oeiras, com intervenção do Serviço de Intervenção Rápida da PSP, e a violação da lei da Greve em Sintra, onde foi contratada uma empresa privada para substituir trabalhadores grevistas».

Relativamente a Oeiras, segundo o STAL, ao «início da noite a totalidade dos trabalhadores aderiu à greve, sentido que foi quebrado apenas pela acção do Serviço de Intervenção Rápida (SIR) da PSP, que exibindo metralhadoras e ameaçando com violência física, materializou a coação exercida pelo autarca (vice-presidente) e obrigou à saída de três viaturas, pelas traseiras dos estaleiros, alegadamente para a prestação de serviços mínimos que não existem», acrescenta a nota.

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«Para o STAL não deixa de ser relevante que ainda ontem, 23 de Novembro, a greve tenha sido discutida em reunião de Câmara, onde foram inclusive adiantadas previsões de uma adesão a rondar os 50 por cento. Trata-se de um facto que indica claramente a existência prévia de coacção junto dos trabalhadores, que o sindicato repudia», lê-se na nota.

A adesão à greve geral por parte dos trabalhadores da recolha de lixo e transportes no período nocturno no Funchal rondou os 10 por cento e foi uma «desilusão» para a União dos Sindicatos da Madeira (USAM).

«Foi uma desilusão para nós sobretudo nos transportes públicos, na empresa Horários do Funchal, porque é um sector crucial, mas os trabalhadores não entenderam a gravidade da situação», disse à Lusa o coordenador da USAM, Álvaro Silva.

Este dirigente sindical madeirense adiantou que esta «fraca adesão indica que os sindicatos falharam os objectivos que era a paralisação deste sector».

Contudo, Álvaro Silva salienta que as perspectivas para os outros sectores durante o dia, «com base nos primeiros dados que estão a chegar à USAM, casos da saúde, educação, serviços, hotelaria e câmaras, indicam que esta será a maior greve de sempre na Madeira».

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Álvaro Silva adianta que no balanço previsto para as 11:30 certamente «o cenário será outro».

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