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Beja: escolas, câmaras e bancos fechados

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CGTP e UGT falam em as taxas de adesão «significativas» na região

Escolas, câmaras e bancos fechados, lixo por recolher e ruas sem limpeza são os efeitos mais visíveis da greve geral desta quinta-feira no distrito de Beja, disseram à Lusa fontes sindicais.

Segundo os coordenadores distritais das centrais sindicais que convocaram a greve, CGTP e UGT, Casimiro Santos e Joaquim Barriga, respectivamente, as taxas de adesão no distrito de Beja são «significativas», sobretudo no sector público e nas áreas da educação e da administração local.

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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), as câmaras municipais de Alvito, Castro Verde, Moura e Serpa estão fechadas e as taxas de adesão à greve nas restantes autarquias do distrito são «superiores a 85%».

A greve nas autarquias deixou sem recolha de lixo e limpeza de ruas vários concelhos, como os de Alvito, Beja, Castro Verde, Mértola, Serpa e Vidigueira.

Na área da educação, segundo o Sindicato dos Professores da Zona Sul, mais de 50 estabelecimentos de ensino estão fechados, sobretudo jardins-de-infância e escolas básicas nos concelhos de Aljustrel, Beja, Cuba, Mértola, Moura, Odemira, Serpa e Vidigueira.

Na cidade de Beja, a Escola Secundária D. Manuel I está fechada «por falta de condições de segurança» para o normal funcionamento, devido à falta de pessoal não docente, já que 14 dos 17 assistentes operacionais fizeram greve, disse à Lusa a directora da escola.

A adesão dos enfermeiros à greve no Hospital de Beja, onde uma das salas do bloco operatório está fechada, foi de 60% e no Hospital de Serpa a participação foi de 100% no turno da manhã, segundo o Sindicato dos Enfermeiros.

No sector bancário, várias agências da Caixa Geral de Depósitos no distrito estão fechadas, disse à Lusa o coordenador distrital do Sindicato dos Bancários, referindo que as agências da banca privada estão a funcionar, embora haja «alguns» funcionários em greve.

No sector privado, Casimiro Santos, também coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Beja, destacou a adesão de 90% dos trabalhadores da empresa de metalomecânica pesada MPG, um dos maiores empregadores privados do concelho de Beja.

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