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Homicídio brutal de homem que vivia com travesti

PJ suspeita do companheiro que sobreviveu ao que garante ter sido um ataque de outros dois homens

A Polícia Judiciária de Braga está a investigar o homicídio de um homem de 40 anos, que terá sido esquartejado, já depois de morto, no apartamento onde residia com um alegado travesti, em Guimarães, disse à Lusa fonte policial.

A fonte adiantou que a polícia suspeita, antes de mais, do alegado travesti, um homem com 19 anos que se encontra internado no Hospital de Guimarães e que prestou já declarações aos investigadores, dizendo «que esteve desmaiado durante várias horas».

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«Estamos a verificar as informações que nos prestou e outros dados recolhidos no local», adiantou a fonte policial, frisando ser prematuro dizer quem terá sido o autor do crime.

A vítima, José Carlos Mota da Silva, casado e pai de dois filhos, mas que não vivia em família, foi encontrado, ao final da tarde de quinta-feira, morto à facada na casa onde residia na freguesia de Azurém, não muito longe do Castelo de Guimarães.

A fonte acrescentou que o alegado companheiro, que também se encontrava ferido nas costas e na cabeça, disse aos agentes da polícia - que entraram no apartamento depois de arrombarem a porta - que o crime terá sido cometido por outros dois homens que entraram no local por volta do meio-dia.

Disse que despertou por volta das 18h30, altura em que se apercebeu do crime e começou a gritar, o que levou uma vizinha a chamar as forças policiais e o INEM.

A brigada da PSP que se deslocou ao local encontrou um cenário macabro com sangue espalhado por todo o apartamento e com parte do cadáver esquartejado.

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Depois de interrogar o suspeito, a PJ procedeu, de seguida, ao levantamento de indícios periciais - impressões digitais, restos de sangue e cabelos - que vão agora ser analisados no seu laboratório científico. A PJ terá encontrado também vestígios de uso de drogas no apartamento.

Os investigadores interrogaram elementos da vizinhança, na Travessa de S. Mamede, que contaram que os dois homens ali viviam há apenas um mês e frisaram que, nos últimos tempos, se verificava alguma azáfama no local, com frequentes entradas e saídas no apartamento.

O corpo da vítima, que deve ser autopsiado esta sexta-feira na morgue do hospital, acabou por se retirado do local por volta da 1h00.

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