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Treze anos de prisão para homem que matou prostituta por quem se apaixonou

Crime ocorreu numa pensão no centro histórico de Guimarães, em março do ano passado. Pedreiro de 36 anos foi condenado pelo crime de homicídio simples

O Tribunal de Guimarães condenou, nesta segunda-feira, a 13 anos de prisão o homem que, em 5 de março de 2016, matou, por asfixia, uma prostituta por quem se apaixonou.

O crime ocorreu numa pensão do Centro Histórico de Guimarães, onde a vítima se prostituía.

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O arguido, um pedreiro de 36 anos, foi condenado pelo crime de homicídio simples.

Terá ainda de pagar uma indemnização de 140 mil euros aos familiares da vítima.

O arguido chegou a estar indiciado por homicídio qualificado, mas o Ministério Público decidiu acusá-lo apenas de homicídio simples, por considerar que a morte não resultou de circunstâncias reveladoras de especial censurabilidade ou perversidade.

Segundo a acusação, o arguido conheceu a vítima, que era casada, naquela pensão, tendo iniciado um relacionamento amoroso com ela.

Na noite de 4 para 5 de março de 2016, a vítima ter-lhe-á dito que não queria mais um relacionamento amoroso e o arguido, inconformado, matou-a por asfixia, indica a acusação.

Consumado o crime, foi tomar banho, deambulou algumas horas pela cidade, telefonou a duas pessoas e acabou por se entregar à PSP cerca das 10:20.

O cadáver da vítima foi encontrado pelas 09:00, pela dona da pensão.

O advogado do arguido, que nas alegações finais do julgamento tinha pedido a absolvição, já manifestou a intenção de recorrer da decisão.

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Lima Martins admitiu que, "na pior das hipóteses", o arguido poderia ser condenado por homicídio privilegiado, cuja moldura penal não ultrapassa os cinco anos de prisão.

A defesa do arguido sustenta que ele "nunca teve a intenção" de matar, até porque "nutria amor" pela vítima e "sempre tentou ajudá-la", fosse na saúde, fosse emocional e financeiramente, tendo mesmo tentado tirá-la da prostituição.

Para a defesa, a morte, se resultou da atuação do arguido, não passou de um "infausto acidente".

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