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Gripe A: ministra ainda não tem acordo para vacina

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Ana Jorge garante que está a contactar todas as empresas, mas que ainda não há uma pré-reserva

A ministra da Saúde anunciou, esta quinta-feira, que o processo de aquisição das vacinas contra a gripe A está na fase de contacto com todas as empresas.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, onde traçou o panorama da evolução da doença em Portugal, Ana Jorge disse que o Estado «ainda não tem neste momento nenhum contrato feito» para o fornecimento da vacina.

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«Foi definido o número de vacinas que seria importante Portugal ter garantido (cerca de 30 por cento da população), de forma a poder dar resposta àquilo que são os grupos de risco já definidos e reconhecidos, deixando também uma margem para outros grupos de risco que sejam mais tarde definidos em função da evolução e do conhecimento científico que vai sendo produzido pela Organização Mundial de Saúde», afirmou.

«Penso que, neste momento, já todas as empresas já terão sido contactadas em reuniões, de forma a garantir as condições e para se estabelecer um contrato. Agora, estamos a falar de uma pré-reserva», acrescentou.

Quando chegarem as vacinas, a governante explicou como serão distribuídas: «Existirá um controlo de regulação, mas não de imposição, sobre o processo de distribuição das vacinas. Seguir-se-ão as normas da Organização Mundial de Saúde e do Conselho da Europa. A distribuição das vacinas, quando estas chegarem, deverá ter como critérios o equilíbrio e a equidade.»

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Em relação aos grupos de risco já definidos, Ana Jorge apontou os casos dos doentes crónicos em qualquer idade, os profissionais de saúde, as forças de segurança e grupos com funções essenciais de manutenção da sociedade. Em breve, será definido se as grávidas e as crianças fazem todas parte. «Mas, se o número de vacinas assim o permitir, haverá capacidade para responder a todos estes grupos, deixando ainda uma pequena margem para novos grupos de risco a incluir», prometeu.

A ministra da Saúde admitiu também repensar a Linha de Saúde 24 em termos de resposta à propagação da gripe A. «Reconhecemos que tem havido situações de algum congestionamento e que será necessário eventualmente repensar o formato da linha para poder responder de outra forma mais rapidamente», admitiu.

Quanto à resposta dos centros de saúde, Ana Jorge afirmou que, teoricamente, todos os centros de saúde poderão ser mobilizados. «No plano de contingência prevê-se que todos os centros de saúde poderão ser mobilizados para aderir», afirmou.

«Neste momento, não há a necessidade de estar a abrir e a fazer equipas dedicadas, alargando horários, dado que a situação de propagação em Portugal ainda é muito reduzida», apontou.

A governante referiu ainda que 92 por cento dos doentes poderão ser atendidos em caso, sem necessitar de internamento no hospital.

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