A PJ garantiu à Lusa que «nada de relevante» de trabalho da procuradora Helena Fazenda estava guardado no computador portátil quinta-feira furtado de sua casa em Lisboa, nomeadamente informações dos crimes da noite do Porto.
Helena Fazenda confirma roubo de portátil
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Fonte da Polícia Judiciária disse à agência Lusa ser «absolutamente infundado o receio» de que estejam expostos os elementos processuais relacionados com o processo «Noite Branca», relativo à morte de empresários da noite do Porto.
A mesma fonte explicou que a PJ já recolheu «elementos e vestígios que permitem identificar o autor/ou autores do furto, tratando-se de indivíduos de nacionalidade estrangeira».
Os suspeitos da PJ já estavam referenciados pelas autoridades policiais portuguesas por praticarem este tipo de crimes, utilizando o mesmo «modus operandi».
A fonte da PJ explicou «que todas as características apontam para um crime contra o património, tendo sido furtados da casa de Helena Fazenda antiguidades com valor artístico, dinheiro, jóias e ouro, além do computador portátil», um crime cuja competência «é claramente da PJ».
Num comunicado enviado domingo à Lusa, a procuradora Helena Fazenda, confirmou o assalto à sua casa e disse ter sido «um acto fortuito» e «sem relação» com a sua actividade profissional, «designadamente com as investigações» de que é responsável, como «as dos crimes associados à noite do Porto».
Uma onda de assassinatos entre alegados grupos marcou em 2007 a noite nortenha, que fontes policiais interpretaram como estando associada a uma «guerra» entre grupos rivais de seguranças profissionais na disputa de «território» de actuação.
Em Dezembro último, a Polícia Judiciária desencadeou a operação «Noite Branca», de combate à criminalidade associada à noite do Porto, fazendo 11 detidos, quatro dos quais acabaram em prisão preventiva.
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