A TVI teve esta terça-feira acesso a mais pormenores da confissão que Renato Seabra fez à polícia de Nova Iorque após a sua detenção pelo alegado homicídio de Carlos Castro no dia 7 de Janeiro.
O modelo disse às autoridades que houve uma discussão, que resultou numa luta física. Renato terá agarrado o cronista social à volta do pescoço, por trás, tendo-o atirado ao chão enquanto lhe pressionava a traqueia.
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O jovem apunhalou então Carlos Castro com um saca-rolhas nas virilhas e na face e cortou-lhe os testículos.
Segundo a confissão, Renato Seabra bateu com o monitor de um computador na cabeça da vítima e depois pisou-lhe a cara com os sapatos calçados.
Tudo isto demorou pelo menos uma hora. Depois, o manequim despiu as roupas sujas de sangue, tomou banho, vestiu um fato e saiu do quarto do hotel Intercontinental, em Times Square.
Renato admitiu que encontrou Vanda Pires e a filha Mónica, que lhe perguntaram onde estava Carlos Castro e porque não atendia os inúmeros telefonemas delas.
O alegado homicida foi muito evasivo na resposta e tentou deixar o local o mais rapidamente possível, mas, perante a insistência das amigas do cronista social, respondeu que o Carlos ainda estava no quarto, deu o número e saiu do hotel.
Renato Seabra esteve a vaguear durante algum tempo até que apanhou um táxi em Penn Station, a cerca de 10 quarteirões do hotel, para o hospital Roosevelt.
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Uma das estratégias da defesa do modelo poderá passar pela tentativa de anulação desta confissão, alegando que Renato não estava na posse de todas as suas capacidades mentais.
A TVI sabe ainda que o computador portátil e o saca-rolhas estão na posse das autoridades e poderão ser tidos em conta no julgamento.
Esta terça-feira, o manequim foi a tribunal declarar-se inocente. Foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena de prisão de 25 anos a perpétua.
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