Os polícias querem que as pessoas «antes de praticarem actos contra polícias pensem duas vezes». Ou seja, vão pedir ao Presidente da República, ao Governo e aos partidos com assento parlamentar, uma revisão da lei no que toca ao crime de agressão contra agentes da autoridade.
A gota de água para os polícias ocorreu no sábado, quando dois agentes foram esfaqueados no comboio da Ponte 25 de Abril .
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Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) disse, aos microfones da TSF, que o constante relato de agressões a polícias é «lastimável», pelo que, «para alterar o fenómeno, são necessárias medidas dissuasoras desta prática».
Os polícias avançam, em comunicado , com as medidas que gostavam de ver postas em prática. São elas: os alegados agressores de agentes da autoridade devem ficar sempre em prisão preventiva, a medida de coacção mais gravosa; a moldura penal para o crime de agressão a polícias também deve mudar e ser equiparada à do homicídio, ou seja, uma pena de prisão de oito a 16 anos.
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