Já fez LIKE no TVI Notícias?

Venezuela: portugueses querem justiça

Relacionados

Comerciantes apelam à polícia que identifique assassínio de madeirense

Vários comerciantes portugueses radicados na localidade de Tejerías, 60 quilómetros a Oeste de Caracas, apelaram hoje às autoridades venezuelanas para que localizem o assassínio do madeirense João Martinho de Faria, para que «o crime não fique impune».

«A insegurança é cada vez maior. Todos os dias se ouve dizer que alguém foi assaltado ou assassinado. Este crime não pode ficar impune por isso exortamos a polícia a identificar o autor do disparo que matou o nosso compatriota, para que responda pelo que fez», disse à Agência Lusa António Figueira.

PUB

Natural do Campanário, Madeira, João Martinho de Faria, foi assassinado pelas 02:30 horas locais de terça-feira (07:30 horas em Lisboa), na sua residência, no quarto andar de um pequeno edifício localizado ao lado da loja de distribuição de bebidas alcoólicas «Las Teje», que estava a ser assaltada.

«Um vizinho percebeu que dois indivíduos estavam a assaltar a loja e chamou a polícia», disse a fonte que precisou que esse estabelecimento comercial funcionava numa propriedade do comerciante português.

«Ao aperceberem-se da chegada da polícia, os dois ladrões tentaram escapar através dos telhados das lojas locais, originando-se uma troca de tiros. A partir da sua casa, João Martinho indicou à polícia onde estava escondido um dos assaltantes, que disparou contra ele através de uma janela, ferindo-o mortalmente, enquanto o outro conseguiu fugir».

Fonte policial disse telefonicamente à Agência Lusa que o comerciante português foi ferido na zona da «veia femural» e que, apesar de auxiliado por dois filhos, faleceu quando era transportado para o Hospital José Maria Benites, situado na vizinha cidade de La Victória (a 80 quilómetros de Caracas).

PUB

«Um dos assaltantes, Wilfredo José Rivero, conhecido pela alcunha de El Caraota faleceu durante o tiroteio», disse a fonte.

Manuel Rodrigues, genro do comerciante assassinado, explicou à Agência Lusa que João Martinho de Faria, de 70 anos, emigrou para a Venezuela há 48 anos e estava radicado em Tejerías há 40 anos. Era casado com Maria Carolina de Farias, natural de Ponte Vagos, Aveiro, e deixa cinco filhos, três homens e duas mulheres, todos maiores.

Adiantou que a vítima era proprietário de uma padaria, tinha problemas cardíacos e que regressara de Portugal a 23 de Outubro, «onde esteve vários meses a descansar, por recomendação dos filhos».

PUB

Relacionados

Últimas