Centenas de milhões de pessoas poderão contribuir este sábado para o objectivo de pôr o planeta às escuras, num «imenso apagão», alertando para a necessidade de mudar comportamentos de modo a evitar o aquecimento global e as alterações climáticas, escreve a Lusa.
O objectivo da Hora do Planeta, que se repete entre as 20h30 e as 21h30 deste sábado, é levar os cidadãos a desligarem as luzes, assinalando o seu compromisso com o planeta, partilharem histórias e acções que beneficiem a Terra, através da internet, e adoptarem comportamentos diários sustentáveis, como explica a WWF, a associação ambientalista promotora da iniciativa.
«Vamos esperar que centenas de milhões de pessoas desliguem as luzes em todo o mundo», realçou.
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Mosteiro dos Jerónimos, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei, Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Castelo de S. Jorge, estações ferroviárias de Santa Apolónia e do Rossio, Teatro D. Maria II, Aqueduto das Águas Livres ou Sé de Évora são alguns dos monumentos que podem estar às escuras.
Juntam-se assim a centenas de ícones emblemáticos e paisagens, como Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o edifício mais alto do mundo, o Palácio Real na Tailândia, Torre Eiffel ou a Ópera de Sidney, distribuídos por 133 países e territórios aderentes e quatro mil cidades.
Um concerto dos Pequenos Violinos da Metropolitana assinala a Hora do Planeta, na Aula Magna, um espectáculo apresentado pela actriz Sandra Cóias e que conta com a presença do vereador da Câmara Municipal de Lisboa José Sá Fernandes.
A rede da WWF/Hora do Planeta incentiva, desta forma simbólica, cidadãos e comunidades a «tomarem as rédeas» do seu destino e da protecção da Terra, transmitindo aos responsáveis locais a necessidade de alterar comportamentos com vista a proteger a natureza.
A WWF é uma organização independente de conservação da natureza, com quase cinco milhões de membros e uma rede global activa em mais de 100 países.
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