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Ministro não quer macas nos corredores durante as suas visitas, diz BE

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Criticando aquilo que considerou serem «cortes criminosos no setor», o BE adiantou que «o ataque que foi feito aos cuidados de saúde primários é uma das causas do estrangulamento das urgências» e que vão verificar-se «graves consequências no futuro se não se inverter a situação».

A concelhia de Portalegre do Bloco de Esquerda (BE) criticou esta segunda-feira a redução da capacidade de internamento no hospital da cidade, «promovendo a acumulação de doentes nos corredores das urgências» e «aprisionando» as macas das ambulâncias.

Em comunicado, citado pela Lusa, a Comissão Concelhia de Portalegre do BE manifestou preocupação com a «situação deplorável em que se encontra o distrito», apontando, em particular, o setor da saúde.

«O hospital de Portalegre reduziu, nos últimos anos, a capacidade de internamento, promovendo, assim, a acumulação de doentes nos corredores das urgências e aprisionando as macas das ambulâncias. O problema não se resolve com ordens do ministro da Saúde para que sejam dadas altas nos fins de semana ou, quando visita Portalegre, dizer que não quer macas nos corredores».

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A concelhia do partido criticou também o recurso à contratação de médicos através de empresas de trabalho temporário, indicando como exemplo um caso em que parturientes terão sido «enviadas para o hospital de Évora» por já passar das 16:00. «No hospital de Portalegre não faltam só camas, faltam também meios humanos», acrescenta.

Por outro lado, na opinião do BE, «o envelhecimento e a desertificação só são motivo de preocupação nos discursos do poder central, que ignora o desastre social/humano que cresce no distrito com o aumento da pobreza e da fome». «O desemprego e a falta de recursos para o desenvolvimento económico são a chave que está a encerrar este distrito», concluem.

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