O Instituto de Medicina Legal identificou os restos mortais de dois dos oito desaparecidos causados pelo temporal de 20 de Fevereiro, pertencentes à família que vivia no Pomar da Rocha, zonas altas da Ribeira Brava.
De acordo com a agência Lusa, a notícia foi avançada este domingo pela RTP-Madeira, citando Cristina Mendonça, do Instituto Nacional de Medicina Legal.
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O temporal que assolou a ilha no dia 20 de Fevereiro provocou 43 mortos e oito desaparecidos, bem como prejuízos na ordem dos 1,4 mil milhões de euros, segundo as contas do Governo Regional.
Neste caso da família do Pomar da Rocha, «foram duas mulheres, que realmente estavam em condições, do ponto de vista morfológico, muito complicadas, em que a identificação não era possível e foi necessário recorrer à genética forense», explicou.
Os restos mortais pertencem a Anacleta Macedo Silva, de 46 anos, e a Carla Patrícia Abreu Pita.
Adiantou ainda que as «vítimas eram da mesma família e a comparação identificativa foi feita com os outros elementos da mesma família».
Cristina Mendonça referiu que «na altura [do temporal], a grande maioria dos corpos foram identificados», tendo ficado só alguns «por identificar», e para esses poucos casos, «teve de se recorrer à genética forense», explicitou.
Com esta identificação, baixa o número de vítimas por identificar para seis.
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De acordo com os dados presentes no sítio da Internet do Governo Regional da Madeira, os desaparecidos cujos restos mortais ainda não foram encontrados são:
Susana Micaela Sousa Pinto - Funchal
Gregório dos Reis Fernandes de Canhas - Câmara de Lobos
Manuel Araújo Nunes - Funchal
Soraia Patrícia Gomes Pereira - Funchal
Diana Raquel Abreu Pereira - Funchal
Alexandre Faria Clemente ¿ Funchal
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