O relatório da Inspecção-geral das Actividades em Saúde detectou «demasiados casos» de doentes prioritários à espera de tratamento há vários meses que não são atendidos. Em contrapartida há outros doentes, com diagnóstico clínico menos severo, que foram operados em poucos dias ou até no dia seguinte à inscrição para cirurgia, noticia a TVI.
Os inspectores defendem que a aparente inversão de prioridades pode suscitar «questões de correcção ou rigor clínicos, ou de eventual tratamento de favor». A inspecção sustenta que existe o perigo de os alegados favores, que beneficiam alguns doentes, acabem por atrasar outros com doenças mais graves.
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Segundo alguns directores de IPO, ouvidos pela TVI, as cunhas existem e em alguns casos valem a pena, no entanto, garantem que não prejudicam ninguém.
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