A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) lamentou, esta quarta-feira, o caso de uma mulher que esperou dois anos por um exame que confirmou um cancro avançado, assinalando que «tudo fará para apurar responsabilidades e eliminar a sua recorrência».
Em comunicado, a IGAS adianta que «está a acompanhar o processo de inquérito já determinado pelo Hospital Fernando da Fonseca [Amadora-Sintra], tendo em vista o apuramento das responsabilidades».
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A nota à imprensa refere ainda que a IGAS aguarda o resultado de uma auditoria do hospital ao Serviço de Gastroenterologia, que visa o «apuramento da produtividade do Serviço, bem como da gestão de prioridades da respetiva lista de espera».
O jornal Diário de Notícias noticiou hoje que uma mulher descobriu que tinha um cancro em estado avançado, depois de ter estado dois anos à espera de uma colonoscopia (exame endoscópico do intestino grosso).
A doente fez o rastreio ao cancro colorretal e a análise foi positiva, tendo sido de imediato encaminhada para o Hospital Amadora-Sintra. Contudo, foi chamada para consulta apenas um ano depois.
A colonoscopia, fundamental para confirmar o diagnóstico de cancro colorretal, demorou mais de um ano a ser feita.
A mulher encontra-se a fazer quimioterapia para reduzir o tumor.
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