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Português liderava rede de imigração ilegal

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Espanha: empresário foi presente ao juiz e ficou em prisão preventiva

Um empresário português foi detido no fim-de-semana, em Oviedo, por ser o alegado responsável por uma rede dedicada à introdução ilegal de trabalhadores estrangeiros em Espanha, anunciou a polícia espanhola, refere a Lusa.

O homem, não identificado, foi detido no âmbito da operação «Embolao», de favorecimento à imigração ilegal e contra delitos dos direitos dos trabalhadores, tendo sido apresentado a um juiz de instrução que decretou a sua prisão preventiva.

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Até ao momento desconhece-se a identidade do empresário, o seu local de origem em Portugal ou as empresas envolvidas, com a polícia a não descartar a possibilidade de efectuar mais detenções.

Segundo a Polícia Nacional, a detenção ocorreu depois de vários meses de investigação da rede, que contratava trabalhadores irregulares através de várias empresas radicadas em Portugal que, por sua vez, eram sub-contratadas por empresas espanholas para realizar vários trabalhos de construção.

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Os operários utilizados como mão-de-obra barata e naturais na sua maioria de países de língua oficial portuguesa, eram transferidos ilegalmente para Espanha, onde eram distribuídos por várias obras.

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Todos eles, segundo a polícia, viviam em condições precárias, com salários baixos e longas jornadas laborais.

Não é a primeira vez que a polícia espanhola leva a cabo operações para desarticular redes deste tipo.

Nos últimos meses, foram investigadas várias empresas portuguesas do sector da construção, sub-contratadas por empresas espanholas, tendo sido detidos cinco responsáveis por quatro empresas portuguesas, segundo a polícia.

Entre as operações mais relevantes no ano passado, destacam-se as duas fases da operação «Ribiera» e a sexta fase da operação «Pirata».

No caso da Ribiera, as primeiras acções policiais ocorreram a 06 de Fevereiro, quando foi desarticulada uma rede que introduzia em Espanha trabalhadores da Ucrânia, Guiné-Bissau e Brasil, com documentos de identidade portugueses, tendo na altura sido detidas 24 pessoas.

A segunda fase ocorreu 10 dias depois, com mais sete detenções.

No caso da Pirata, a operação decorreu a 06 de Agosto, quando foram detidos um espanhol e uma brasileira responsáveis por uma rede de imigração ilegal envolvendo empresas tanto em Espanha como em Portugal.

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