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Amadora: risco de derrocada nos edifícios que arderam

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Toda a estrutura foi submetida durante vários horas a temperatura muito elevadas, alertam bombeiros

O comandante dos Bombeiros da Amadora, Mário Conde, advertiu para o risco de eventual derrocada das paredes do complexo de edifícios que esta madrugada ardeu na Amadora, devido ao mau tempo.

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O risco baseia-se no facto de toda a estrutura ter sido submetida durante vários horas a temperatura muito elevadas, explicou à Lusa o responsável dos bombeiros.

O incêndio, cuja origem está a ser investigada pela Polícia Judiciária, começou no antigo cinema e discoteca do Centro Comercial Lido, que era ocupado por alguns toxicodependentes, segundo Mário Conde.

O alerta foi dado às 22:49 de segunda-feira, tendo o primeiro carro dos bombeiros chegado ao local às 22:53 para combater o fogo, que provocou prejuízos «incalculáveis» no restaurante Chimarrão, com mais de 200 metros quadrados.

De acordo com Mário Conde, o fogo começou no antigo cinema, que ficou completamente destruído, tendo o telhado, de lusalite caído, devido às altas temperaturas.

A mesma fonte adiantou que o incêndio destruiu a sala de refeições do Chimarrão e afectou ainda o bar Abaco's.

Deste complexo, apenas as lojas do centro comercial não foram afectadas pelas chamas.

«Prejuízo incalculável»

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O proprietário do Chimarrão, Raul Fernandes, disse à Lusa que o restaurante ficou completamente destruído e apresenta um prejuízo incalculável.

Em relação ao futuro dos 20 funcionários e à reposição do espaço, Raul Fernandes disse apenas: «Não sei o que vou fazer». O proprietário vai pedir uma reunião urgente com o presidente da câmara para analisar a situação e agilizar o regresso dos 20 funcionários ao trabalho.

Raul Fernandes adiantou que o estabelecimento tem seguro, mas que isso apenas minimiza os prejuízos.

Presente no local, Kátia Vais, funcionária do restaurante, disse à Lusa que este «não é o momento apropriado para perguntas» sobre o seu futuro no restaurante, afirmando que a «maior vítima do incêndio» é o proprietário do estabelecimento.

Kátia Vais teve conhecimento do incêndio às 01:00, através de uma amiga, e confessou que ficou «péssima», porque considerava o restaurante a sua «segunda casa».

O proprietário do restaurante disse que inicialmente criticou a actuação dos bombeiros, mas horas depois do incêndio reconhece que não podiam ter feito mais, dado o restaurante ser revestido a madeira.

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Também o comandante dos bombeiros apontou essa fragilidade, explicando que igualmente o facto das cadeiras do cinema serem em tecido, haver lã de vidro e alcatifas propiciarem ao alastramento das chamas.

Mário Conde disse que um grupo de técnicos da Câmara da Amadora é esperado no local para analisar a estrutura do edifício.

No local, onde é ainda visível o fumo a sair dos destroços do edifício, estiveram 43 viaturas e 160 bombeiros de várias corporações, alguns dos quais ainda permanecem no local a realizar alguns em trabalhos de rescaldo.

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