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Não há vigilância nas florestas desde 1 de outubro

Nenhum dos 236 postos da Rede Nacional está ativo, apesar de o Governo ter decidido prolongar o período crítico dos incêndios. Secretário de Estado anuncia reabertura de alguns postos ainda nesta terça-feira

Os postos de vigia das florestas portuguesas estão fechados desde 1 de outubro, apesar de o Governo ter prolongado o período crítico dos incêndios.

O secretário de Estado da Administração Interna já anunciou que alguns postos podem reabrir ainda nesta terça ou quarta-feira.

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Está previsto, se se mantiver estas condições de tempo, poder reativar a rede primária de postos de vigia e isso está a ser tratado pela Guarda Nacional Republicana. A rede primária pode ser reativada hoje ou amanhã", afirmou Jorge Gomes, em declarações à TSF.

Numa altura em que as temperaturas estão acima dos 30 graus em algumas zonas e que o país atravessa uma seca severa, nenhum dos 236 postos da Rede Nacional está ativo, de acordo com o JN e a TSF, sendo que só na primeira semana de outubro registaram-se perto de 900 fogos.

Os 236 postos foram encerrados a 1 de outubro, com o fim da fase Charlie a 30 de setembro e, consequentemente, o fim do contrato (a prazo) com os 944 trabalhadores (quatro por posto) que asseguram esta vigilância, explicou à TSF fonte da GNR, autoridade que gere estes postos.

Ou seja, concelhos como Arganil (quatro postos de vigia) e Pampilhosa da Serra (dois), onde foram ativados os planos municipais de emergência devido aos fogos dos últimos dias, tinham zero postos ativos e vigilantes disponíveis.

A Guarda esclarece, por sua vez, que cumpre apenas o que está previsto na Diretiva Operacional Nacional feita pelo Ministério da Administração Interna e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Jorge Gomes adiantou ainda que vai ser avaliada pela GNR a necessidade de contratar mais efetivos para a rede de vigilância das florestas.

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