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Testes rápidos para detecção de cancro da próstata suspensos

Infarmed considera que podem induzir diagnósticos errados

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) ordenou, esta terça-feira, a suspensão imediata da comercialização de testes rápidos para a detecção do cancro da próstata por parte da Innovacon por considerar que poderão induzir diagnósticos errados, escreve a Lusa.

O porta-vos do Infarmed, Carlos Pires, adiantou que a autoridade do medicamento teve conhecimento de «um eventual problema com um teste desta natureza», tendo contactado o fabricante que, por sua vez, deu instruções aos distribuidores no sentido de «descontinuar o seu uso e subsequente destruição».

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Segundo o Infarmed, foram detectados problemas com a estabilidade dos dispositivos médicos para diagnóstico «in vitro» dos testes rápido e ultra rápido semi-quantitativo do antigénio específico da próstata.

Estes testes rápidos são utilizados como um dos meios de diagnóstico de cancro da próstata, conjuntamente com outra informação médica disponível.

Testes podiam dar resultados negativos falsos

No entanto, a utilização dos testes afectados poderá estar na origem de «resultados falsos negativos, o que poderá contribuir para um atraso no diagnóstico ou diagnóstico incorrecto de cancro da próstata», pode ler-se no comunicado do Infarmed.

Na sequência disso, o fabricante está a desencadear uma acção correctiva de segurança para todos os lotes que possuam data de limite de utilização de Novembro de 2008 ou posterior.

Desta forma, todos os distribuidores/utilizadores deverão, antes da destruição dos referidos dispositivos, registar a quantidade de cada dispositivo, bem como a sua identificação, a fim de fornecer essa mesma informação ao fabricante.

O Infarmed recomendou ainda que sejam reavaliados os resultados obtidos com os testes afectados.

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