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Cinco portugueses entre os 536 investigadores financiados pela UE

Apoios do Conselho Europeu de Investigação podem atingir dois milhões de euros por projeto

O Conselho Europeu de Investigação (CEI) vai financiar 536 investigadores em início de carreira, dos quais cinco portugueses, foi anunciado em Bruxelas, nesta segunda-feira.

Manuel António Moreira Alves, da Universidade do Porto, e Lino Ferreira, do Centro de Neurociências e Biologia Celular, da Universidade de Coimbra, foram selecionados com trabalhos de investigação na área de ciências físicas e engenharia.

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Maria Goreti Ferreira Sales, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, Maria Mota, do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, e Mariana Pinho, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa foram escolhidas com trabalhos de investigação na área de ciências da vida.

No total, as «subvenções de arranque» concedidas pelo CEI, que podem atingir dois milhões de euros por projeto, por um período máximo de cinco anos, num total de 800 milhões para os 536 investigadores.

As verbas irão permitir aos cientistas desenvolver ideias nas fronteiras do conhecimento e constituir as suas próprias equipas de investigação com mais de 3.000 doutorados e doutorandos, apoiando assim uma nova geração de cientistas de alto nível na Europa.

«Numa economia global baseada no conhecimento, precisamos de novas ideias para competir. O investimento numa investigação de fronteira de craveira mundial e na próxima geração de cientistas é uma das principais prioridades. No final de apenas cinco anos de existência, as subvenções do CEI já têm renome mundial e ajudam-nos a conservar e a atrair os melhores de entre os melhores», justificou a comissária europeia para a Investigação e Inovação, Máire Geoghegan-Quinn.

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O CEI vai apoiar investigadores de 41 nacionalidades em 21 países europeus.

Segundo dados da «Comissão Barroso», neste concurso, foram recebidas 4.741 propostas, mais 16 por cento do que no ano passado.

Das propostas selecionadas, 44 por cento dizem respeito às «Ciências físicas e engenharia», 37 por cento às «Ciências da vida» e 19 por cento às «Ciências sociais e humanas».

A média etária dos investigadores selecionados é de cerca de 37 anos e 24 por cento são mulheres.

Os beneficiários foram selecionados com base numa avaliação interpares por 25 painéis constituídos por cientistas de renome de todo o mundo e o único critério de seleção é a excelência.

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