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Greve: Fenprof vai dar outra oportunidade ao Ministério da Educação

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Mário Nogueira diz que vai ser requerida a reabertura do processo negocial

Os sindicatos afetos à Federação Nacional de Professores (Fenprof) decidiram esta quarta-feira que até sexta vão requerer ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) a reabertura do processo negocial, anunciou o secretário-geral, Mário Nogueira.

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A meio de maio foi decidida uma greve de professores para segunda-feira e uma greve ao serviço de avaliações até esta sexta-feira, depois de falharem as rondas negociais entre sindicatos e MEC sobre as novas regras laborais, a aplicar a toda a função pública, onde os professores estão incluídos, que passam por um regime de mobilidade especial e pela alteração do horário de trabalho das 35 para as 40 horas semanais.

Hoje, em conferência de imprensa, Mário Nogueira anunciou que «os sindicatos de professores que pertencem à Fenprof decidiram que na próxima sexta-feira irão requerer, ao Ministério da Educação, a reabertura do processo negocial sobre mobilidade especial e mobilidade geográfica, dentro da prerrogativa que a lei reconhece aos sindicatos, que é no prazo de cinco dias úteis poderem requerer negociações suplementares».

«O que pretendemos é dar ao Ministério da Educação uma possibilidade de poder, no plano do diálogo, no plano da negociação, de poderem ainda ser tomadas as medidas indispensáveis para que se resolvam os problemas que trouxeram o conflito até este momento», disse.

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De acordo com o dirigente sindicalista, aquilo que será proposto ao Governo «é que não pode, a mobilidade forçada dos professores atingir áreas de 300 ou 400 quilómetros».

«Não tem sentido que a mobilidade especial dos professores, num momento que é dito e repetido, que não há professores para a mobilidade especial, seja este o momento considerado como oportuno para que ela seja regulamentada», criticou, acrescentando também que «não é possível aos professores terem um aumento do seu horário de trabalho» para 40 horas.

O dirigente sindical considerou ainda que o ministério brincou «às negociações» e que foi de uma «inflexibilidade absoluta», acusando-o de ter decidido «fechar» unilateralmente as negociações.

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