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Médicos e enfermeiros do Algarve marcam greve para dia 22

Paralisação terá 24 horas e abrange todos os profissionais de saúde

Os profissionais de saúde do Algarve marcaram nesta sexta-feira uma greve para o dia 22 de agosto. Em causa, a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Esta paralisação de médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar acontece numa altura em que muitos milhares de portugueses estão em férias a Sul do país.

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Nuno Manjua, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, disse à TVI24 que os profissionais de saúde decidiram duas formas de luta: uma greve e uma tribuna pública frente à ARS do Algarve.

O sindicalista explicou que esta greve tem a duração de 24 horas e que o pré-aviso, já publicado, «abrange todos os profissionais de saúde» da região.

Outra medida tomada foi declarar 22 de agosto como o «Dia Regional em defesa do Serviço Nacional de Saúde do Algarve e fazer uma tribuna pública frente à ARS do Algarve, às 17 horas».

Enfermeiros em greve de 18 a 22 de agosto em Santarém

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou também hoje uma greve de quatro dias a realizar pelos enfermeiros do Hospital de Santarém, a partir das 08:00 do dia 19 de agosto, até às 24:00 de dia 22 de agosto.

Em declarações à agência Lusa, Guadalupe Simões, do SEP, disse que o que está em causa é a «falta de 170 enfermeiros» naquele hospital, «quando deveria ter um quadro com 570 profissionais», e a consequente «rutura nos serviços prestados ao nível dos serviços de urgência e internamento, a rutura iminente nos cuidados intensivos e o caos que se verifica no serviço de medicina».

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A dirigente sindical apontou, ainda, como motivos para a realização da greve o «incumprimento dos horários legais de trabalho, a exigência de uma rápida admissão de mais profissionais naquela unidade de saúde e o pagamento do trabalho extraordinário».

«Os enfermeiros que foram saindo nunca foram substituídos e os que ficam têm de fazer o trabalho pelos que não estão», vincou Guadalupe Simões.

A dirigente sindical destacou ainda «a escassez, e a redução do número de elementos por turno», uma situação que «dá origem a uma carga excessiva de trabalho».

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses reivindica a «rápida admissão de mais enfermeiros, horários legais, o pagamento do trabalho extraordinário e, ainda, que aos enfermeiros a Contrato Individual de Trabalho (CIT) seja aplicada a remuneração e direitos dos enfermeiros em Contrato Trabalho da Função Pública».

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