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Frente Ribeirinha: acordo «histórico»

«Pela primeira vez temos uma visão de conjunto ao longo dos 19 quilómetros da frente ribeirinha de Lisboa»

O plano global para a frente ribeirinha de Lisboa foi apresentado este sábado pelo presidente da autarquia, António Costa, que classificou de «histórico» o acordo quanto ao conjunto de intervenções previstas para os 19 quilómetros da zona, noticia a Lusa.

«É um acordo histórico. Pela primeira vez temos uma visão de conjunto ao longo dos 19 quilómetros da frente ribeirinha de Lisboa», afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), António Costa.

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A apresentação do projecto ficou a cargo do presidente da autarquia, do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, e do vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, realizada a bordo de uma embarcação que, partindo da doca de Alcântara, realizou o percurso da frente ribeirinha onde estão previstas as intervenções, desde a zona da Expo até Algés.

Durante a viagem, na qual foi realizada a apresentação, foi ainda dado espaço para a realização de um debate sobre as propostas do plano pelos vários convidados, oriundos de diversas áreas com intervenção social.

«As grandes orientações têm de ser fixadas de forma a permitir que passo a passo se vão concretizando as diferentes iniciativas que aqui temos», explicou António Costa. «É importante que se convoque o debate público para que possamos ter um projecto que seja enriquecido pelo contributo de outros de várias áreas, permitindo que os lisboetas usufruam desta extraordinária frente ribeirinha de Lisboa», disse.

O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, explicou ainda que o aumento da capacidade do Porto de Lisboa, para o triplo, é algo que «não se faz em 10 anos» e esclareceu que a zona da Doca pesca não se encontra incluída no projecto por se encontrar «nos limites do concelho», estando previstas «negociações entre a CML, a Câmara de Oeiras e o Governo» para se encontrar um consenso.

Segundo António Costa, para a zona do Poço do Bispo está prevista a criação de uma «grande zona de piscina e uma praia», mas também, a criação de «zonas dedicadas às actividades económicas» que considera essenciais para a cidade.

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