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Justiça: atrasos são culpa da falta de peritos

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Maria José Morgado revela que está a ser criada uma bolsa de peritos para resolver problema

A directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa disse esta quinta-feira que a demora na realização de perícias é uma das razões da morosidade processual, pelo que será criada uma bolsa de peritos para ajudar a investigação criminal, noticia a Lusa.

«Há demoras e falta de recursos e, como tal, temos de ter imaginação, em vez de passarmos a vida a lamentar-nos. A ideia do DIAP de Lisboa é, em vez das lamúrias, a execução», disse a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

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A magistrada falava aos jornalistas à margem da IV Conferência Internacional de Psicologia Criminal e do Comportamento Desviante/Psicologia Forense e da Exclusão Social, promovida pela Universidade Lusófona e que decorre até sábado, em Lisboa.

Na sessão de abertura da conferência, Maria José Morgado falou da intenção do DIAP de Lisboa em estabelecer protocolos com algumas entidades, nomeadamente universidades, para a criação de uma bolsa de peritos que reúna pessoas de diversos saberes úteis ao desenvolvimento da investigação criminal.

«Precisamos de apoio pericial nas mais diversas áreas, tais como economia, finanças, contabilidade, medicina legal, psicologia forense e outras», disse. No âmbito deste projecto, a magistrada Maria José Morgado disse ter lançado à Universidade Lusófona uma proposta para que esta instituição de Ensino Superior colabore com o DIAP fornecendo uma lista de peritos na área da psicologia forense.

Segundo Maria José Morgado, uma das razões da morosidade processual é a demora na execução das perícias. «Nós precisamos, além de polícias especializados no combate ao crime, de pessoas com saberes especializados na área da aplicação do direito penal, nomeadamente a psicologia forense na área da criminalidade contra as pessoas», disse.

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