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Pobreza: «Zona portuguesa mais problemática»

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Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal defende a criação de um observatório para análise da região do Tâmega

O presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN), padre Jardim Moreira, defendeu esta quarta-feira a criação de um observatório para análise da região do Tâmega, que considerou ser «a zona portuguesa mais problemática» em termos de pobreza e exclusão social, noticia a Lusa.

«A região entrou quase em colapso, é a zona mais problemática do país e uma das mais problemáticas da Europa», afirmou Agostinho Jardim Moreira aos jornalistas. O sacerdote falava à margem da apresentação do estudo «Nas margens do Tâmega - mercado de trabalho, pobreza e exclusão - interacções e intervenções», promovido pela REAPN e apresentado esta manhã no Porto.

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Na opinião de Jardim Moreira, este estudo terá que servir de «ponto de partida» para retirar a região da situação em que se encontra. De acordo com o estudo, a região do Tâmega regista mais de 20 mil desempregados, sendo os concelhos mais afectados Amarante, Baião e Marco de Canaveses, com as mulheres a representar 70 por cento dos inscritos nos centros de emprego.

Este estudo, que incidiu sobre os concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, indica também que, na região, os níveis de qualificação e escolarização «são muito baixos».

Agostinho Jardim Moreira defendeu a criação de «uma espécie de observatório» que trate de analisar os reais problemas da região e perceba a eficácia das medidas que sejam aplicadas, para fazer face aos seus problemas.

Para Jardim Moreira, o governo e entidades com responsabilidades a nível regional «devem intervir», seriamente, «na qualificação e na injecção de fontes de riqueza» na região, para que o actual cenário seja alterado.

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