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Ministra: avaliação é para manter nos concursos de professores

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Fenprof e FNE contestam a decisão de Isabel Alçada

A ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu esta sexta-feira, em Matosinhos, que a avaliação de desempenho «é para manter» nos concursos de admissão de professores.

«Defendemos e vamos manter que tanto no desenvolvimento da carreira profissional como nos concursos dos professores a avaliação de desempenho tem de ser um dos factores e um critério de ponderação», afirmou Isabel Alçada na Exponor, à margem de uma visita à feira Qualifica.

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As federações nacionais dos Professores (Fenprof) e dos Sindicatos da Educação Sindicatos da Educação (FNE) contestam que a avaliação de desempenho seja um critério na elaboração da lista de graduação dos docentes no concurso anual para preenchimento das necessidades transitórias, que arrancou na segunda-feira e termina dia 23.

Partidos contra

Na terça-feira, o Bloco de Esquerda (BE) também contestou o uso dos resultados do anterior ciclo de avaliação no concurso, considerando que as classificações obtidas não são «fidedignas».

O CDS anunciou quinta-feira que vai pedir a audição, «com a máxima urgência», da ministra da Educação no Parlamento sobre a aplicação do antigo sistema de avaliação de professores no concurso para professores contratados.

Na visita desta sexta-feira à Qualifica, Isabel Alçada garantiu que o ME vai manter «sem dúvida» o concurso para professores contratados nos moldes actuais, com a avaliação de desempenho como critério de ponderação.

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«Temos sempre defendido que a avaliação é um factor de progresso. Os professores, ao saberem que vai ser reconhecido o seu esforço e o seu mérito, naturalmente que investem mais e melhor, porque isso é humano, salientou.

O abaixo-assinado da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contra a consideração da avaliação docente nos concursos de colocação já reuniu mais de oito mil assinaturas, em apenas dois dias.

«Os professores responderam assim prontamente ao apelo que a Fenprof lhes dirigiu, pois sabem que a avaliação, a ser considerada no concurso, provocará profundas desigualdades, discriminações e injustiças entre os candidatos», afirma a Fenprof, em comunicado divulgado hoje.

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