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Dadores de sangue querem isenções nas taxas moderadoras

Dizem que as dádivas baixaram por causa do fim das isenções

Os representantes de 70 mil dadores de sangue aprovaram este sábado, em Viana do Castelo, um pedido de revogação do fim da isenção total no pagamento de taxas moderadoras, que será apresentado ao Governo nos próximos dias.

Trata-se de uma das conclusões da segunda convenção nacional de dadores de sangue, que contou com a presença de representantes de 45 associações de todo o país em Viana do Castelo, escreve a Lusa.

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O pedido de revogação do fim da isenção total no pagamento de taxas moderadoras será levado à mesa do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, durante a reunião agendada para terça-feira pela Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES).

«Como uma das conclusões desta convenção, será um dos temas que vamos levar a esta reunião. É uma luta da qual não abdicamos», explicou à agência Lusa Carlos Martins, presidente da FEPODABES.

«As dádivas só baixaram por causa das taxas moderadoras, não foi por mais nada», defendeu José Passos, presidente da Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo.

Aquela associação foi a anfitriã da convenção, durante a qual foi garantido, pelos representantes de 70.000 dadores, que a recuperação das isenções totais no pagamento de taxas moderadoras na saúde permitiria «chamar os dadores regulares», que garantem 3 a 4 dádivas por ano, e promover a dádiva junto dos mais novos.

«A isenção é uma ferramenta de trabalho também para angariarmos novos dadores, sem implicar gastos exagerados para o Estado, porque um dador, por norma, tem que ter boa saúde», defendeu ainda José Passos, admitindo o cenário de «desmotivação» que continua a ser sentido nos dadores.

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