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O fim dos «galheteiros de plástico» vai «valorizar o azeite»

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O ministro da Agricultura, Jaime Silva, assegura que o «desafio» lançado aos restaurantes para substituírem as garrafas invioláveis por cartas de azeites pretende valorizar o azeite nacional, em vez da indústria do vidro, informa a agência Lusa.

«Não estamos aqui para valorizar a indústria do vidro», mas sim «para valorizar o azeite e a agricultura portuguesa», disse o ministro aos jornalistas, em Ourique (Beja), à margem da abertura do I Congresso Ibérico do Porco Alentejano.

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Jaime Silva afirmou que «não há nenhuma decisão» sobre o fim dos galheteiros com garrafas invioláveis e que apenas desafiou a Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP) para os substituir por cartas de azeites.

«Apenas lancei um desafio à ARESP para promover os azeites nacionais», frisou, explicando que pretende que os restaurantes coloquem «nas cartas ou nos menus que o azeite com que cozinham e que põem num galheteiro em frente ao consumidor é o azeite 'x', de preferência nacional e de denominação de origem». Se os restaurantes adoptarem esta prática «acabou a história da obrigação de ter garrafas invioláveis».

A proposta do ministro à ARESP foi criticada pela Casa do Azeite, Associação do Azeite de Portugal, que «estranhou» as declarações de Jaime Silva e considerou tratar-se de «um retrocesso completo». «Eu é que acho estranha a reacção da Casa do Azeite porque quando vou a um restaurante gostaria de ter a certeza de que o azeite que estou a consumir é português e, sobretudo, de altíssima qualidade», respondeu Jaime Silva.

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ARESP congratula-se

O secretário-geral da ARESP congratulou-se com o anunciado fim dos «galheteiros de plástico» nas mesas dos restaurantes, considerando que este sistema não dava garantias e gerou «especulação».

José Manuel Esteves, secretário-geral a Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP), elogiou a posição assumida pelo ministro da Agricultura. Repudiando as declarações da Casa dos Azeites, o responsável da ARESP afirmou que essa medida apenas servia os embaladores do produto.

Assegurando que a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já detectou três casos de adulteração em linhas de embalagem, José Esteves afirmou que «a confiança dos consumidores não pode ser abalada pelos embaladores».

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