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Ajuste Secreto: detido ex-presidente do Conselho de Administração do Parlamento

João Moura de Sá foi preso na segunda-feira, numa operação que terminou com mais seis pessoas detidas, entre as quais o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Hermínio Loureiro

O antigo presidente do Conselho de Administraçao da Assembleia da República e ex-deputado do PSD João Moura de Sá foi detido segunda-feira, no âmbito da operação "Ajuste Secreto" da Polícia Judiciária, que terminou com mais seis pessoas detidas, confirmou esta terça-feira à Lusa uma fonte judicial.

O empresário e economista João Moura de Sá foi deputado do PSD na Assembleia da República (1995-2002) e presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (2004-2005).

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Na mesma operação foi ainda detido o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Hermínio Loureiro, que também foi secretário de Estado da Juventude e Desporto do governo PSD chefiado por Santana Lopes e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (2006-2010).

Hermínio Loureiro foi ainda presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis até dezembro de 2016, quando renunciou ao mandato, sendo substituído por António Isidro, outro dos detidos na operação "Ajuste Secreto".

Entre os detidos estão ainda José Francisco, presidente da Concelhia do PSD de Oliveira de Azeméis, e três empresários: António Gomes dos Reis, Filipe Marques e António Couto

Os arguidos, que vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial esta segunda-feira no tribunal da Feira para aplicação das medidas de coação, são suspeitos de crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, peculato e tráfico de influência.

A operação "Ajuste Secreto" resultou de uma investigação que durava há um ano e que envolveu 31 buscas, designadamente a cinco câmaras municipais (Oliveira de Azeméis, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Matosinhos e Gondomar) e cinco clubes locais de futebol, todos do concelho de Oliveira de Azeméis.

Cerca de 90 elementos da Polícia Judiciária e vários magistrados do Ministério Público participaram na operação, designada "Ajuste Secreto".

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