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Casa Pia: alegações finais já têm data

Coletivo de juízes da 8.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa marcou para 07 de dezembro

O coletivo de juízes da 8.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa marcou hoje para 07 de dezembro as alegações finais do julgamento dos crimes sexuais de Elvas, alegadamente cometidos contra ex-alunos da Casa Pia.

As alegações finais do Ministério Público e dos advogados de defesa dos quatro arguidos na repetição do julgamento dos crimes sexuais de Elvas estavam previstas para a parte da tarde de hoje, mas o mandatário de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, requereu mais tempo «para reflexão» sobre a prova produzida.

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A juíza Ana Peres marcou as alegações finais para 30 de novembro, mas a data foi remarcada hoje para 07 de dezembro, dado o impedimento de Ricardo Sá Fernandes na última sexta-feira deste mês.

O tribunal admite, no entanto, que as alegações finais possam ser transferidas para 14 do mesmo mês, caso o coletivo de juízes não tenha disponibilidade de agenda.

A repetição do julgamento dos crimes sexuais de Elvas prossegue hoje com a continuação da inquirição de Ilídio Marques, que se constituíu como assistente no processo.

Na audiência de 09 de novembro, Ilídio Marques disse que pretendeu depor em tribunal para se «redimir, repôr a verdade» e pedir desculpa às pessoas que prejudicou.

Na mesma sessão, o arguido Carlos Silvino afirmou que nunca transportou crianças nem outras pessoas para a casa de Elvas.

Silvino sublinhou que só agora está «a dizer a verdade» e as suas anteriores declarações lhe foram «instruídas» por inspetores da Polícia Judiciária.

Os crimes de Elvas estão a ser julgados de novo, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter decretado a nulidade do acórdão na parte respeitante aos abusos cometidos na casa alentejana.

Em fevereiro, a Relação de Lisboa remeteu para a primeira instância a matéria relativa aos crimes cometidos em Elvas, que envolve os arguidos do processo Casa Pia Carlos Silvino, Hugo Marçal, Carlos Cruz e Gertrudes Nunes.

Sobre as suas anteriores declarações, que contrariam as de hoje, o arguido disse que lhe foram «instruídas» por inspetores da Polícia Judiciária, que também lhe forneceram uma lista dos nomes de outros arguidos no processo, para que dissesse que os tinha transportado.

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