Carlos Cruz recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça e para o Tribunal Constitucional do acórdão da Casa Pia. Nessa decisão, o antigo apresentador de televisão foi condenado a seis anos de prisão por dois crimes de abuso sexual praticados num prédio da avenida das forças armadas.
Fonte judicial adiantou à «TVI» que o ex-apresentador de televisão contesta no Supremo Tribunal de Justiça o facto de os juízes da relação não terem aceite novas diligências de prova.
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A defesa de cruz pedira a audição de Carlos Silvino e de dois jovens da Casa Pia que, em entrevistas posteriores à decisão da primeira instância, desmentiram as versões de julgamento.
O antigo apresentador também recorreu para o tribunal constitucional.
Os restantes arguidos, à exceção de Hugo Marçal, também recorreram para o Tribunal Constitucional e em alguns casos também para o Supremo Tribunal de Justiça.
Carlos Silvino foi o único condenado em pena superior a oito anos pelo que à partida seria o único a poder recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
Recorde-se que os desembargadores da relação dividiram o processo Casa Pia em dois. Toda a parte relativa aos crimes de Relvas, incluindo um alegado crime de Carlos Cruz, regressa a julgamento. O resto aguarda a decisão dos recursos para que as penas possam ser executadas.
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