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Casa Pia: novos indícios, novo escândalo?

Julgamento começou a 25 de Novembro de 2004 no Tribunal da Boa-Hora

O caso de pedofilia na Casa Pia fez esta sexta-feira cinco anos que foi tornado público, mas volvida quase meia década o julgamento prossegue e recentes denúncias de abusos sexuais de menores ameaçam reeditar o escândalo, escreve a Lusa.

O caso Casa Pia rebentou a 23 de Novembro de 2002, numa reportagem da jornalista Felícia Cabrita, motivou dois dias depois a prisão do principal arguido, o motorista casapiano Carlos Silvino da Silva («Bibi»), e envolveu figuras públicas como o apresentador de televisão Carlos Cruz, o embaixador Jorge Ritto e o médico João Ferreira Diniz.

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O julgamento começou a 25 de Novembro de 2004 (completam-se este domingo três anos) no Tribunal da Boa-Hora, passando pelo Tribunal Militar de Santa Clara antes de passar para o Tribunal de Monsanto, em Lisboa, onde decorre agora.

O processo - um dos mais mediáticos de sempre - teve ainda como arguidos na fase instrutória outras personalidades como o humorista Herman José e o ex-ministro socialista Paulo Pedroso (este último chegou a estar preso preventivamente), mas ambos foram ilibados de acto homossexual com adolescentes e abuso sexual de menores, respectivamente, pela juíza de instrução Ana Teixeira e Silva.

Catalina Pestana revelou recentemente ao semanário Sol haver novos indícios de abusos sexuais envolvendo alunos da instituição. Facto que o ex-aluno da Casa Pia Pedro Namora veio depois corroborar. Ambos foram ouvidos pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.

Joaquina Madeira, a mais alta representante actual da Casa Pia também já foi ouvida na passada segunda-feira no DIAP de Lisboa, numa investigação em que não se pode afastar a reedição de um novo escândalo de pedofilia.

O processo Casa Pia conta com sete arguidos e, além de Carlos Cruz, Jorge Ritto, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes e Carlos Silvino, sentam-se ainda no banco dos réus o advogado Hugo Marçal (que chegou a representar «Bibi») e Gertrudes Nunes, a dona da casa de Elvas onde a acusação diz terem ocorrido abusos de menores da instituição.

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