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PSP escreve carta a Junta a pedir dinheiro

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Polícia quer criar uma «esquadra móvel» dentro de uma carrinha

O presidente da Junta de Freguesia de Carnide, em Lisboa, classificou hoje de «ridícula» a carta que recebeu da PSP a pedir apoio para a aquisição de uma carrinha, tendo dito à Lusa que vai responder negativamente.

«É um bocadinho ridículo querer que as juntas de freguesia se substituam ao Estado. Ainda por cima numa altura em que se faz um desinvestimento muito grande nas esquadras», disse Fábio Sousa.

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O autarca (CDU) referia-se à reorganização policial em Lisboa, que vai levar ao encerramento das três esquadras da PSP em Carnide (Bairro Padre Cruz, Bairro Horta Nova e Carnide) e à abertura de uma nova no polo tecnológico.

No total, vão ser encerradas 14 esquadras e abertas seis.

Para Fábio Sousa, a abertura daquelas «mega esquadras» são a «única opção que a PSP tem para continuar a prestar o serviço» na cidade.

Afirmando que «não apoia nada esta opção da PSP», Fábio Sousa disse ainda estar «francamente chateado com a proposta» daquela força policial.

Na carta, a que a Lusa teve acesso, a PSP explica que o objetivo é criar uma «esquadra móvel», que «circule e estacione em áreas de grande afluxo de pessoas ou em locais de realização de grandes eventos» e para se deslocarem a locais habitados por pessoas com limitações físicas ou com dificuldades em se deslocarem à PSP.

«Com estas viaturas e respetivas tripulações, pretende-se aproximar a polícia das pessoas, reforçar o sentimento de segurança e, sobretudo, melhorar o atendimento tornando-o mais interativo, personalizado e humanista», lê-se na missiva.

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A PSP explicita ainda que o ideal será uma carrinha monovolume, com a caracterização padrão da PSP, com a inscrição «Esquadra Móvel» e adaptada para permitir o atendimento no seu interior.

«Seria muito importante, senão mesmo decisivo, poder contar com o apoio de V. Ex.ª, nomeadamente no processo de aquisição e adaptação de veículos», afirma a PSP no final da carta.

A Lusa tentou saber junto da PSP se a carta foi enviada a todas as juntas de freguesia lisboetas, quem respondeu afirmativamente e se os que não acederem ao pedido se ficam sem «esquadra móvel» mas não obteve resposta.

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