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Julgamento do «gang do multibanco» suspenso

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Oliveira de Azeméis: faltou intérprete para arguido surdo-mudo

A falta de um intérprete para acompanhar um arguido surdo-mudo impediu hoje o Tribunal de Oliveira de Azeméis de iniciar a produção de prova em audiência no julgamento do chamado «gang do multibanco», noticia a Lusa.

Para poder avançar com o início do julgamento, marcado para a manhã de hoje, e não prolongar mais a prisão preventiva em que se encontram 11 dos arguidos, o colectivo de juízes presidido por Luís Caroço decidiu separar do processo três arguidos por localizar e emitir mandado para outro, ausente, mas foi confrontado com outro obstáculo à progressão dos trabalhos.

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A advogada do arguido Francisco Monteiro Roxílio, que é surdo-mudo, não prescindiu da presença de um intérprete que permitisse ao seu cliente perceber o que se passava na audiência.

Após várias diligências, o tribunal apenas conseguiu assegurar a presença de um intérprete para quinta-feira, pelo que hoje se limitou à identificação dos arguidos e a apreciar requerimentos das partes.

Entre estes figurou o pedido do procurador Vítor Machado para que fosse substituída uma testemunha de 15 anos pela sua mãe, a que se opuseram todos os advogados de defesa, tendo sido indeferido pelo colectivo de juízes por extemporâneo, uma vez que audiência já tinha começado.

Por fim, e com a garantia de ser quinta-feira repetida a Francisco Monteiro Roxílio pelo intérprete, o juiz-presidente fez a síntese da acusação, de que constam quatro dezenas de crimes.

Entre os diversos crimes de que estão acusados os arguidos consta um homicídio consumado, sete de tentativa de homicídio, associação criminosa, sequestro, vários furtos qualificados e roubos, além de posse de arma proibida.

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