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Retomar «o caminho sem crimes»

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Ministro da Justiça jantou com duas dezenas de reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria

O ministro da Justiça, Alberto Costa, jantou esta quarta-feira com duas dezenas de reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria, aos quais deixou uma mensagem de encorajamento, apelando para que «retomem um caminho sem crimes», escreve a Lusa.

«Que deixem o caminho do crime que os trouxe aqui e se preparem para conduzir uma vida em liberdade sem cometer crimes», apelou o governante, sublinhando que «isso representa um bem para a sociedade, mas é também para eles um bem pessoal, de valor infinito».

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O ministro da Justiça destacou o facto de o jantar ter decorrido na Unidade Livre de Drogas da prisão de Leiria, que alberga reclusos em processo de desintoxicação.

«Um caminho conforme ao Direito»

«É uma mensagem positiva, a favor da recuperação, a favor do regresso a uma vida social normal da parte destes jovens que cometeram crimes, mas que se preparam aqui para seguir um caminho conforme ao Direito», disse Alberto Costa, que todos os anos tem marcado presença num estabelecimento prisional na noite de Natal.

Após o jantar, onde não faltou o tradicional bacalhau acompanhado por batatas e couves, e ainda bolo-rei, o ministro ofereceu uma prenda à prisão: um computador.

Alberto Costa desejou que com o computador os presos possam «preparar-se para uma vida diferente, adquirir novos conhecimentos, novas competências e inserir-se melhor na sociedade».

Presente também na consoada do Estabelecimento Prisional de Leiria, com 236 reclusos, a directora-geral dos Serviços Prisionais, Clara Albino, admitiu que a noite de Natal é vivida com «emoção», mas também com «um sentido de dignificação no cumprimento da pena».

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«Eles [reclusos] sentem-se honrados por se sentarem à mesa com pessoas que, de certo modo, têm uma vida diferente, mas que se preocupam com eles», referiu Clara Albino.

Dificuldades na prisão

A responsável lembrou aos reclusos que este «é um episódio curto na sua vida se o souberem aproveitar para poderem orientar um projecto de vida diferente».

Reconhecendo que «vive-se com dificuldades» na prisão, Clara Albino recordou, no entanto, que «alguns destes jovens já passaram outros natais sem família, na rua, sem conforto, sem nada».

«Aqui não têm liberdade, mas têm a possibilidade de ter um projecto de vida diferente», declarou a directora-geral dos Serviços Prisionais.

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