A Câmara de Lisboa exigiu esta quarta-feira do Ministério da Administração Interna esclarecimentos sobre a estratégia de gestão de esquadras da PSP, numa moção subscrita pelo presidente da autarquia, que condena os encerramentos recentes daqueles equipamentos, informa a Lusa.
Na moção, apresentada pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), e aprovada por unanimidade na reunião do executivo municipal, a autarquia manifesta discordância quanto ao encerramento da Esquadra do Rego e afirma-se solidária com a população daquele bairro.
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António Costa afirmou aos jornalistas já ter transmitido o conteúdo da moção ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira. A autarquia compromete-se, na moção, a efectuar «todos os esforços» junto do Ministério da Administração Interna (MAI) para garantir a manutenção do policiamento de proximidade na zona do Rego.
«Já foi encerrada a esquadra da Avenida João Crisóstomo e é agora encerrada a esquadra número 31 do Bairro de Santos (Rego), sem qualquer plano integrado e ao mero sabor das contingências de estado de conservação das instalações», sustenta a moção.
No documento, a autarquia solicita ao Governo esclarecimentos sobre a estratégia de gestão da rede de esquadras da PSP e do programa de policiamento de proximidade. A Câmara de Lisboa quer também esclarecimentos do MAI sobre a instalação da PSP em edifícios e terrenos já disponibilizados pelo Município e que permanecem desocupados.
Em causa está a instalação da primeira divisão e de uma esquadra no Palácio da Folgosa, na Rua da Palma, e do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) num terreno municipal na Freguesia de Marvila, cedido pela Câmara devido à libertação das instalações do Chiado.
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