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Lacão salienta contributo de Saramago para «pluralismo democrático»

Ministro diz que escritor prestigiou a língua portuguesa

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, lamentou a morte de José Saramago, destacando que o escritor orgulhou o país e contribuiu «para o prestígio da língua portuguesa» e para afirmar o pluralismo democrático no país.

«O desaparecimento de José Saramago representa uma perda para a Cultura portuguesa. O prémio Nobel da Literatura enche o país de orgulho e deu um contributo para o prestígio da língua portuguesa, não só em Portugal mas à escala universal», disse aos jornalistas no Parlamento o ministro Jorge Lacão, citado pela Lusa.

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O governante recordou que Saramago foi «um homem de opiniões próprias e muitas vezes de opiniões controversas».

«Mas ainda bem que uma sociedade tem homens de opiniões livres, capazes de rumar muitas vezes contra a maré e assim assumir com total independência e frontalidade as suas próprias opiniões», acrescentou Jorge Lacão, acrescentando que assim José Saramago «deu também um contributo para afirmar os valores do pluralismo democrático na sociedade portuguesa».

Para o ministro, «o nome de Saramago vai ficar certamente muito mais perene na história de Portugal, da literatura e da cultura portuguesa, e também na história de um homem que toda a vida teve um empenhamento cívico que todos reconhecemos».

«Desejo prestar à sua memória a homenagem que lhe é totalmente devida, em meu nome e em nome do Governo», concluiu.

O escritor português José Saramago, que recebeu o prémio Nobel da Literatura em 1998, faleceu hoje aos 87 anos na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote.

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