Os combates de animais, que decorrem em todo o mundo tendo por protagonistas touros, cães, escorpiões aranhas ou peixes, atraem milhões de apaixonados e de opositores, disse esta sexta-feira, em Montalegre, o investigador Jean Yves Durand, noticia a Lusa.
«Existe uma variedade quase sem fim de combates de animais», afirmou o investigador, que falava à margem do Congresso «Os Combates de Animais», que começou hoje, em Salto, e termina domingo na sede do concelho, Montalegre.
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De acordo com o professor da Universidade do Minho e elemento do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), os mais habituais são os combates de galos e de touros.
Mas nos Alpes, por exemplo, existem combates de vacas, e há ainda lutas entre cabras, carneiros, escorpiões, aranhas, peixes (Tailândia), codornizes, perdizes e mesmo dromedários. Antigamente, na Índia, os elefantes eram também protagonistas de combates que atraíam milhares de pessoas.
«Em geral é uma actividade que apaixona muita gente. Os combates de grilos na China atraem milhões de pessoas e movimentam quantias de dinheiro avultadas com as apostas», afirmou.
O investigador salientou que há também cada vez mais opositores aos combates de animais, uma situação que se observa com mais intensidade na sociedade Ocidental do que no Oriente, como na China, onde «essa crítica moral não é tão desenvolvida».
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