Uma testemunha do desaparecimento de Madeleine McCann, a 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve, disse à polícia inglesa que localizou uma varanda de onde o apartamento dos McCann podia estar a ser vigiado pelo alegado raptor da menina.
Segundo a teoria de Graham MacKenzie, de 40 anos, que foi interrogado recentemente pela Scotland Yard e contou a história ao «Daily Express», há uma varanda de um primeiro andar, à frente do apartamento onde a família McCann se encontrava hospedada, de onde também se via o restaurante onde os pais jantavam com um grupo de amigos.
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Nesse local, a testemunha estranhou a grande quantidade de beatas de cigarro. «Os apartamentos têm varandas com uma vista lindíssima na frente, portanto, se alguém quisesse fumar, era para aí que iria, não para a escadaria nas traseiras», afirmou.
Graham MacKenzie terá pedido às autoridades portuguesas para recolherem e examinarem as beatas, mas, segundo o britânico, o seu pedido não teve efeito.
«Nenhuma tentativa foi feita para selar a área e não consegui acreditar quando a polícia deixou limpar o local. Fiquei muito zangado. Foi pura incompetência policial», disse.
Os pais de Maddie sempre defenderam a teoria de rapto, contando agora com a ajuda deste testemunho.
«Temo que a pista se tenha perdido depois deste tempo todo», lamentou Graham MacKenzie.
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